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Bissexualidade em debate no "Você na TV" (com vídeo)

Na última quarta-feira, o tema de uma rubrica do programa “Você na TV” (TVI) foi dedicado à bissexualidade. Em estúdio estavam o psicólogo Quintino Aires e a escritora Luísa Castel-Branco.

O ponto de partida do programa foi a análise de um estudo que refere que 80 por cento da população é bissexual.  O programa contou com um vox pop em que se perguntava a pessoas na rua o que era ser bissexual. Quintino Aires esclareceu que a bissexualidade não era uma modernidade como foi afirmado por uma transeunte e explicou que não se podia afirmar que "não se é aquilo que se desconhece".

Noutro vox pop a questão efectuada foi: “Namoraria com um bissexual?” A maioria dos entrevistados respondeu que não. Várias respostas passaram por desinformados “ciúmes” e receios da “ambiguidade”.  Mais uma vez, Quintino Aires esclareceu que ser bissexual não significa ir para a cama com os dois sexos ao mesmo tempo. O mesmo especialista referiu que a sexualidade não é definida pelo código genético.

Por último, Luísa Castel-Branco trouxe ainda a debate a ideia, muitas vezes veiculada publicamente, que lobo frontal dos homossexuais seria diferente. Quintino Aires indicou que essa teoria não tem justificação científica.

O vídeo do programa pode ser visto aqui.

3 comentários

  • Sem imagem de perfil

    Médico 22.08.2014 01:25

    Conheço muitos desses estudos pois na faculdade tive oportunidade de ler alguns mas fica sempre a pergunta: como se explica a homossexualidade e a bissexualidade de percentagens elevadas da população masculina em tribos e povos estudados pela Antropologia no século XIX e na primeira metade do século XX? Penso por exemplo nas tribos da Papua Nova-Guiné ou do deserto do Egipto. Como se explica a vivência da homossexualidade e da bissexualidade entre os Celtas, na Grécia Antiga, em Roma ou nas tribos do Novo Mundo?

    A sexualidade humana é demasiado complexa para ser explicada apenas por «meia dúzia» de estudos científicos. É preciso olhar para a História, Antropologia ou Sociologia. Para além disso muitos desses estudos estão desactualizados face a novos conceitos que surgiram na Génetica Médica nos últimos dois a três anos. Afinal, os genes que transportamos podem não ser determinantes, mas o que de facto faz toda a diferença é o «ambiente» que interage com esses genes: clima, alimentação, ambiente bioquímico intra-uterino, emoções, estilos de vida, hábitos de sono, microbioma...

  • Sem imagem de perfil

    Ben Nevins 22.08.2014 12:50

    Mas nenhum dos envolvidos referiu os últimos dados no campo da Investigação Ciêntifica, aTeoria Epigenética da Homosexualidade.
    Neste caso, tem que ver como in utero o feto está sujeito aos diversos andrógenos, ou seja às hormonads sexuais, durante o período de gestação.
    Embora sejam os andrógenos a determinar o desenvolvimento das caracteristicas fisicas referentes ao género, a exposição ao andrógenos é também determinantes na orientação sexual.
    Isto está cientificamente provado, e em constante desenvolvimento, através de investigação feita ao longo de décadas, não é pura expeculação, ao contrário do que foi feito no programa.
    Desde a homosexualidade, passando pela bisexualidade, até à heterosexualidade e transexualidade, esta investigação trata.
    Do lado da genética pura, ficou provado que estes processos in utero , ocorrem ente elementos da mesma família genética.
    Ou seja, na mesma família, este processo ocorre com o passar dos genes à prole. Por isso é que na mesma família, exisrem tios, primos e até irmãos que são homossexuais. O mesmo acontecendo com a heterosexualidade.
    Mas aqui, à mesma, a Ciência diz que os casos de homosexulidade, são uma minoria. E o mesmo, também, com a bisexualidade e a transexualidade.
    Algo, que de alguma forma, descredibiliza tal estudo, especialmente se se basear em simples questionário. A população em questão é determinante. E uma experiêcia sexual, qualquer que seja, não determina a orientação sexual.
    Talvez, se possa, sim, estudar nesse estudo, as Mentalidades.
    Pois, algumas pessoas, poderão, de alguma forma, num certo ponto da sua vida, estar abertos à perpectiva de a sua sexualidade ser mais fluída. Mas isso não determina necessáriamente a sua sexualidade por sí.
    O programa, pelo contrário, só permitiu que a pop , pela sua vox , manifestasse o seu preconceito e intolerância à diferênça.
    Outra vez, não serviu mais, que à expeculação livre e não fundamentada de dados sem a devida interpretação cientifica necessária.
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