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Nem na mata se encontram histórias assim

Em memória de Gisberta Salce Júnior

Em memória de Gisberta.jpg

Assinala-se no próximo dia 22 de Fevereiro o décimo aniversário do bárbaro e macabro assassinato de Gisberta Salce Júnior.

Em 2006, as notícias da morte da Gisberta fizeram-nos sentir murros no estômago e apertos na garganta. Estávamos face a uma situação que nem na ficção muitos de nós conhecíamos. Infelizmente foi a pedra de toque para verificar que situações similares existiam e se multiplicam em todo o mundo.

Entre muitas outras, o crime macabro que aconteceu com a Gisberta teve como consequência alertar o país para a gravidade de tratarmos com urgência o que afecta legal e socialmente as pessoas trans numa sociedade que não está educada para respeitar a diversidade.  

Por estas razões o dezanove.pt convidou uma série de figuras da sociedade portuguesa para darem o seu testemunho sobre este caso e sobre este tema para que, em conjunto e em força, mais pessoas possam reflectir e saber como agir. Convidámo-los na expectativa que quisessem transmitir mensagens importantes de serem lidas, por ocasião do dia em que julgamos haverá mais predisposição e atenção mediática para este tema. Se nos perguntarem o porquê da data escolhida, preferíamos - como é óbvio - assinalar o aniversário do seu nascimento e homenageá-la assim como fazemos com os que nos são queridos. Mas não podemos silenciar o que aconteceu com a  morte da Gisberta.

Ao passarem 10 anos desta morte e das lutas pelos direitos LGBT, que desde então se tornaram mais visíveis, não podemos deixar de honrar a sua memória, amparar os que sofreram com a sua perda, ensinar documentando quem não viveu este trágico momento da História, educar mentalidades para a riqueza da diversidades desde cedo, mas, sobretudo, exigir que as escolas eduquem, que os serviços de saúde sirvam, que as autoridades defendam as pessoas trans, frágeis ou não, visíveis ou invisíveis e que se punam os responsáveis pela transfobia.

É este o fio condutor da homenagem que queremos fazer a Gisberta e a todas as “Gisbertas” que a sociedade não conheceu ou conhece publicamente, mas alguns se permitem discriminar.

Tomara que as palavras dos nossos convidados façam eco junto da sociedade portuguesa.

 

 Carrega nas imagens para aceder aos artigos:

http://dezanove.pt/quantas-vezes-matarao-gisberta-900576

http://dezanove.pt/a-morte-de-gisberta-representa-o-nosso-900728

http://dezanove.pt/a-primeira-marcha-do-orgulho-no-porto-901083

Natasha Semmynova.jpg

http://dezanove.pt/as-pessoas-trans-continuam-a-nao-ter-901630

http://dezanove.pt/amazig-grace-901724

http://dezanove.pt/a-gisberta-era-uma-pessoa-que-sorria-a-902015

http://dezanove.pt/a-gisberta-podia-ser-eu-902581 

 

Paulo Monteiro

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