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“120 Batimentos por Minuto”, um dos filmes mais aguardados do ano

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Estreia finalmente o filme que esteve para vencer Cannes e que o Queer não conseguiu exibir nos seus festivais de Lisboa e Porto. Antes disso, “120 Minutos por Minuto”, de Robin Campillo, integra a programação do Festival Porto/Post/Doc.

 

Esteve para estrear no dia 30 de Novembro (como diz o trailer), mas a sua exibição nas salas portuguesas foi adiada para dia 7 de Dezembro. Os portuenses vão poder vê-lo mais cedo, já que a película vai ser exibida no Porto/Post/Doc no próximo dia 29 de Novembro, quarta-feira, no Grande Auditório Manoel de Oliveira do Teatro Municipal Rivoli, às 21h30.

120 batimentos por minuto é o batimento cardíaco médio. Os protagonistas de “120 Batimentos por Minuto” são lutadores apaixonados na luta contra a indiferença que persiste face à sida. Na França dos anos 90, o grupo activista Act Up intensifica os seus esforços para que a sociedade reconheça a importância da prevenção e do tratamento do VIH/sida. E nada será como dantes.

“120 Batimentos por Minuto” (2017) é um dos filmes franceses do ano. No Festival de Cinema de Cannes foi apontado como vencedor garantido. Não ganhou a Palma de Ouro, contudo, saiu da Croisette com quatro prémios: o Grande Prémio do Júri, o Prémio FIPRESCI. o Prémio François Chalais e a Queer Palm.

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No texto que acompanha a descrição do filme no Festival Porto/Post/Doc, Francisco Valente diz-nos que “mesmo mostrando uma época específica (os anos 1990) e uma luta concreta (contra a epidemia da sida), nada no movimento de '120 Battements Par Minute' nos obriga a vê-lo como um filme de época. A obra é, pelo contrário, uma prova de vida do cinema, da sua envolvência com quem o faz e quem o vê, dos seus cineastas, das suas personagens, dos seus espectadores, sempre juntos enquanto grupo. Não apenas comovente pela sua dor e pela sua vida mas por nos fazer sentir que estamos comprometidos com ela, tirando-nos da nossa solidão, na sala de cinema, para vivermos, de novo, como um colectivo (e num tempo em que já nem saberemos, talvez, como sermos políticos). Um filme para espectadores, por isso, com um título que nos pede para viver”.

A película é a candidata francesa aos Óscares, demonstrando que passados 30 anos da descoberta do VIH esta é ainda uma matéria actual e de extrema importância. Sobretudo com métodos de prevenção mais eficazes, como a PrEP. Ou pelo facto de o tratamento para a infecção do VIH permitir que as pessoas seropositivas tenham carga viral indetectável e, por isso, intransmissível.

 

 

Luís Veríssimo 

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