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Os melhores de 2011 (e algumas desilusões)

 

O site de notícias e cultura LGBT, dezanove.pt distingue, pela segunda vez, as personalidades e acontecimentos que marcaram o panorama LGBT ao longo do ano de 2011.

Os Prémios dezanove visam dar visibilidade a situações merecedoras de destaque, mas igualmente denunciar situações em que a discriminação por homo e transfobia se fizeram sentir.

 

 

 

Não foi apenas um crime com contornos macabros. O assassinato de Carlos Castro mostrou o pior da homofobia portuguesa nos comentários online dos jornais e pôs quase um país a fazer anedotas sobre a morte do cronista social devido à sua orientação sexual.

 

 

Em 2011, os grandes líderes mundiais tomaram o pulso aos Direitos das pessoas LGBT e projectam-nos a nível internacional. David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido, disse que ia cortar os apoios financeiros aos países homofóbicos e Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana, afirmou nas Nações Unidas que os Direitos LGBT são universais e têm de ser respeitados em todos os países.

 

 

E foi da área das artes que saiu um dos casos mais polémicos do ano. A Tranquilidade Seguros, do grupo Espírito Santo, decidiu cancelar a exposição P-Town, devido ao seu conteúdo explícito. O artista plástico não se calou e expôs o que considerou ser uma censura homofóbica. A exposição, um projecto de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, foi depois inaugurada num espaço da Câmara de Lisboa.

 

 

Destacou-se pelas suas inúmeras participações em prol da causa LGBT, desde as letras das suas músicas, até à presença no Europride em Roma. Lady Gaga é uma das personalidades mundiais mais activa e com mais seguidores nas redes sociais e também tem usado esse canal para denunciar o bullying. No final deste ano, criou a Fundação Born This Way para combater o drama do bullying homofóbico.

 

 

O presidente da mais antiga associação de defesa dos direitos das pessoas LGBT em Portugal conseguiu ser, este ano, o primeiro português a entrar na Direcção da ILGA Europe. A associação que dirige continua bastante activa: abriu uma delegação no Porto e organizou uma conferência internacional sobre homoparentalidade, que mereceu a atenção da imprensa nacional.

 

 

Passos Coelho colocou no cargo que tutela a Igualdade uma das figuras que mais criticou o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a lei de identidade de género. Parece que neste Governo, tal como na Presidência da República ou nas autarquias, não existem direitos das pessoas LGBT já que o assunto nunca é abordado em público.

 

 

"Mas os gays, que travaram uma luta tão grande, tão longa e tão dura para poderem casar-se, separam-se afinal com a mesma facilidade dos outros casais? Não seria normal que, pelo menos nos primeiros tempos de vigência da nova lei, procurassem ser exemplares, até para provarem aos opositores que as suas convicções eram fortes e sua luta era justa?"

Com alguma frequência a forma como o director do semanário Sol encara a organização e as transformações da sociedade gera polémica. Desta vez foi acusado de homofobia, seguido de críticas nas redes sociais e boicotes à compra do jornal. O assunto foi até abordado pela imprensa tradicional. Ao Director do jornal SOL conseguiu, com uma frase, relembrar que a homofobia é o verdadeiro problema da equação.

 

 

A insularidade e a interioridade de Portugal agradecem a luta pela visibilidade e pela conquista de direitos, que quase dois anos depois da aprovação da lei do casamento apenas parecem confinados a círculos das grandes cidades. Os Açores merecem distinção, até porque em 2012 deverá decorrer o primeiro Gay Pride do arquipélago, que terá o apoio do governo regional.

 

 

Joaquim Monchique conseguiu através do humor puxar para os palcos e para a plateia discussões sérias. Em tese, uma mãe que aceita o filho homossexual com toda a naturalidade não deveria merecer prémio, mas nos dias que ainda correm, sim. A peça encheu salas com gargalhadas até meados de 2011.

 

 

Muitas campanhas de sensibilização destinam-se a adultos, mas é de pequenino que se torce o pepino e se ensina que o que realmente importa é o amor, independentemente do sexo das figuras parentais. "Teodorico e as mães cegonhas": uma doce história de Ana Zanatti, que no quarto livro infantil da sua autoria alerta para um vazio legal que cabe solucionar.

 

 

O entrosamento de seis histórias de diferentes amores fez com que o amor e os desamores de dois rapazes mereçam igual protagonismo nas grandes salas de cinema. E mais, orgulha-nos saber que estes papéis não sejam relegados para festivais, salas ou actores secundários.

 

 

 

Muita cor, diversidade e ritmo fazem da música Arco-Íris um hino ao respeito pelas diferentes formas de ser. E mais uma vez o público infantil é contemplado com uma mensagem inclusiva e que ensina a respeitar o que parece ser diferente.

 

 

Pela primeira vez em Portugal uma marca aposta num casal de pessoas do mesmo sexo para vender os seus produtos e o descontraído conceito de felicidade através de um anúncio na televisão.

 

 

Poucas são as figuras públicas que dão a cara pela visibilidade do seu amor. Falamos de pessoas  LGBT é claro, porque dos outros já sabemos de sobra. E ainda bem que Beauté e Luís Borges conseguiram vencer os preconceitos e adoptar uma criança, apesar dos constrangimentos legais.

 

 

 

Foi o mais importante evento do género jamais realizado em Portugal. Organizado pela ILGA Portugal em colaboração com entidades públicas, esta conferência sobre homoparentalidade mostra que, mesmo ausentes da lei, Portugal está na vanguarda da discussão dos direitos das crianças.

 

 

A aparentemente discreta associação responsável pelo mais antigo festival de cinema da capital trouxe pela 15ª vez as fitas queer que, na maioria das vezes, não chegam ao circuito comercial. Graças ao trabalho da Associação Cultural Janela Indiscreta, o Queer Lisboa continua a ser o evento cultural mais importante do país.

 

 

Deveríamos falar da orientação sexual ou identidade de género com a mesma normalidade como falamos de outra característica. A verdade é que o preconceito existe e as figuras públicas não o fazem porque temem reacções negativas. Karen, protagonista do reality show Peso Pesado (SIC), foi caso raro e destacou-se.

 

 

Uma opinião independente eleita pelo PS que defende as causas da comunidade LGBT no Parlamento. Precisamos de mais vozes provenientes de todos os partidos que estejam alerta para as desigualdades e as denunciem como Isabel Moreira. A deputada trouxe a público o caso da lésbica mal tratada na Maternidade Alfredo da Costa e defendeu a necessidade de abordar o tema das “barrigas de aluguer”.

 

 

 

São 30 anos incontornáveis na noite lisboeta. Ao longo do ano o Trumps voltou a mostrar  por que é a referência na noite LGBT nacional. Só este ano organizou a festa Spartacus, distribuiu pulseiras que promovem a diversidade e criou um corpo de baile e uma rádio online. Mas queremos mais. Portugal não é Lisboa e Porto e urgem mais espaços nocturnos onde a comunidade LGBT se sinta bem.

 

 

Recordar os vencedores de 2010.

 

 

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