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Nem na mata se encontram histórias assim

“Mato um homem e perdoam, amo um homem e consideram um pecado imperdoável”

O boxista norte-americano Emile Griffith faleceu esta terça-feira, aos 75 anos. Entrou para a história do boxe por ter matado Bennie Paret durante um combate transmitido em directo pela TV norte-americana. Entre as décadas de 50 e 70, do século passado, foi consagrado com o título de vencedor dezenas de vezes.

Assumiu a sua bissexualidade aos 71 anos, apesar de se especular há muito sobre a sua sexualidade. Em 1992, Griffith foi espancado por um gangue à saída de um bar gay, em Nova Iorque e esteve internado durante algumas semanas.

Em 2005, contou à revista "Sports Illustrated" que Bennie Paret lhe tinha chamado “maricón” durante a luta. “Ninguém me chama máricon”, terá respondido boxista que, em fúria, encostou Paret a uma esquina e desferiu 25 golpes seguidos, 12 deles em apenas sete segundos. Bennie Paret entrou em coma e faleceu ao fim de dez dias.

No entanto, apenas em 2008 é que revelou que era bissexual. No livro biográfico "Nine... Ten... and Out! The Two Worlds of Emile Griffith", editado esse ano, foi directo sobre a contradição que foi a sua vida: “Continuo a perguntar-me como tudo isto é estranho. Mato um homem e a maioria entende e perdoa. Sem vergonha, amo um homem e essas mesmas pessoas consideram que é um pecado imperdoável. Embora nunca tenha ido para a prisão, passei na prisão toda a minha vida.”

 

 

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