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Comunidade LGBT protesta contra “violações correctivas” na Jamaica

 Um grupo de pessoas da organização Jamaica Forum for Lesbian All-Sexuals and Gays (J-FLAG) organizou um protesto silencioso em “Emancipation Park” em Kingston, capital jamaicana, em resposta a duas acções perpetradas por homens armados que atacaram sexualmente duas lésbicas, no início deste mês.

Lord Anthony Gifford, advogado defensor dos direitos humanos em várias partes do mundo, esteve presente neste protesto declarou: “A questão da violência contra a comunidade LGBT é um problema de direitos humanos e estou aqui porque acho que é importante chamar a atenção do público para este problema.”

Susan Goffe, membro da associação Jamaicans for Justice, adiantou: “é importante perceber que o efeito da retórica homofóbica é que as pessoas pensam que não faz mal atacar membros da comunidade LGBT. O Estado deve declarar sem sombra de dúvida que defende e protege os direitos de todas as mulheres, independentemente da sua orientação sexual. Os actos cometidos contra estas mulheres devem ser condenados e punidos.”

O protesto só durou cerca de meia hora e contou com um número reduzido de participantes tendo em conta o ambiente perigoso em que a comunidade LGBT vive na Jamaica. O sentimento anti-gay está muito presente na sociedade jamaicana. É habitual que artistas locais clamem pela morte dos homossexuais nos seus concertos e álbuns.

A homossexualidade é ilegal na Jamaica e punida com cerca de dez anos de prisão. Maus tratamentos pela polícia, ameaças de morte, assassínios e estupros ocorrem regularmente perante a indiferença oficial.

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