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Nem na mata se encontram histórias assim

“Elas só não eram casadas porque não podiam nessa altura"

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O relato é de Ana Rita Costa, que conta como foi ter crescido com duas mães: Paula e a cantora Dina, recentemente falecida

Em entrevista à Nova Gente, Ana Rita Costa, agora com 31 anos, dá a conhecer a história do casal, até aqui pouco conhecidos do grane público. "A minha mãe biológica e a Naná [Dina] tiveram uma relação durante 17 anos. Nasci sete anos depois de se conhecerem e vivemos como uma família tradicional até aos meus 10 anos. Elas só não eram casadas porque não podiam nessa altura", refere.

"Eu nunca vi um beijo, nunca vi nada. Para mim elas eram as duas as minhas mães. Quando tinha 4 anos, perguntei pelo meu pai, porque os pais das minhas amigas da escola iam lá buscá-las. Não tinha pai, mas tinha um padrinho que fazia esse papel. A separação das minhas mães foi uma coisa muito difícil. Era tudo dividido como se fosse filha de pais divorciados: o pai e a mãe". Ana Rita Costa também refere que  "elas tinham uma relação, viviam juntas e a minha mãe biológica apareceu em casa grávida e disse: 'É o nosso bebé, a nossa filha'".

Segundo o relato de Ana Rita Costa, "não foi desejo da Dina a minha mãe ter aparecido grávida assim. Isso são outros quinhentos. Mas assumiu-me. A minha avó esteve no parto, mas a Naná estava ali à espera. Foi o meu primeiro colo, deu-me o meu primeiro banho, eu era o tesouro dela e ninguém me podia tocar. Fui sempre muito protegida por ela e de uma forma tão bonita e sempre tão cheia de amor. Até aos meus 10 anos tive tudo, fui uma pessoa tão feliz e é por isso que sou o que sou".

Foi por ter crescido ao lado de Dina que Ana Rita despertou o interesse pela música: “O alinhamento do último álbum dela fui eu que fiz. Aprendi com ela como transmitir emoção com a música e fui desenvolvendo em mim essa competência. E passei a ser DJ", conta na mesma entrevista à Nova Gente. 

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