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Em quem vais votar nas próximas eleições presidenciais de 24 de Janeiro?

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“Marcelo Rebelo de Sousa e António Sampaio da Nóvoa irão disputar a Presidência da República numa segunda volta a 14 de Fevereiro.” Poderia bem ser este um dos títulos da imprensa no próximo dia 25 de Janeiro. Caso fossem só os leitores do dezanove.pt a votar seria esse o cenário.

O dezanove.pt quis saber e perguntou aos seus leitores em quem vão votar nas próximas presidenciais de 24 de Janeiro. Num dos inquéritos que menos tempo esteve on-line, 612 pessoas votaram no/a próximo/a Presidente da República. Nenhum dos dez candidatos às presidenciais conseguiu uma maioria absoluta necessária, na preferência dos votantes, à sua eleição logo à primeira volta. Para que possa ser eleito, qualquer candidato, terá que ter maioria, ou seja 50% mais um.

O antigo comentador da TVI e antigo presidente do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, o antigo Reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa, e a euro-deputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, foram os únicos a conseguir mais de 20% dos votos. O candidato apoiado pelos partidos do anterior governo, PSD e CDS-PP, recolheu 179 votos (29,25%). O candidato que muitos militantes do PS apoiam recebeu 146 votos (23,86%). Já a candidata apoiada pelo BE teve 134 votos (21,90%).

Rebelo de Sousa e Sampaio da Nóvoa, neste cenário, passariam a uma segunda volta, que a existir é disputada a 14 de Fevereiro, no 21.º dia posterior ao da primeira volta, três semanas depois. A tomada de posse do/a novo/a Presidente da República está marcada para 9 de Março.

Nas intenções de voto estão logo a seguir Maria de Belém e Edgar Silva. A antiga presidente do PS conseguiu 5,72% (35 votos). Já o candidato apoiado pelo PCP, teve 4,58% (28 votos). Vitorino Silva, o antigo autarca do PS, mais conhecido por Tino de Rans, obteve 3,10% (19 votos). No antigo vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, eleito pelo PSD, Paulo de Morais votaram 1,80% (11 votos). Em Henrique Neto, antigo deputado do PS, votaram 7 pessoas (1,14%). Já Cândido Ferreira e Jorge Sequeira obtiveram a mesma votação: 2 votos cada (0,33%).

Nesta votação a taxa de abstenção seria historicamente pequena, visto que apenas 19 pessoas não vão votar (3,10%) e somente 17 (2,61%) clicaram no “não sabe/ não responde”. Já os votos em branco foram 14 (2,29%).

Este inquérito esteve a decorrer entre 8 e 19 de Janeiro.

 

E tu? Em quem vais votar nas próximas eleições presidenciais de 24 de Janeiro?

 

Luís Veríssimo

 

11 comentários

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    Alex 20.01.2016 19:42

    Acredite que a esquerda está muito mais próxima do Estado Novo, autoritário e controlador da economia e da vida das pessoas, do que a direita portuguesa, felizmente cada vez mais liberal e moderada.
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    Filipe 21.01.2016 05:40

    «Acredite que a esquerda está muito mais próxima do Estado Novo, autoritário e controlador da economia e da vida das pessoas, do que a direita portuguesa, felizmente cada vez mais liberal e moderada.»

    Claro. E isso viu-se nas leis que envolviam o Ministério da Economia. O sec. de Estado da Economia do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, liberalizou o alojamento local, que tanto emprego está a criar e tanta vida trouxe às cidades, e a Esquerda ficou do lado dos grandes hotéis que não querem concorrência, e veio com a tanga que o AMN era um liberal radical.

    AMN acabou com o monopólio das apostas da Santa Casa, e regulou o jogo online, seguindo um modelo idêntico ao dos outros países europeus. E o que disse a Esquerda? Foi contra, apoiou a Santa Casa e disse que a lei era liberal e pronto...

    AMN falou a favor da UBER, os táxis fizeram choradinho, e o que fez muita da Esquerda? Apoiou os táxistas.

    Conclusão: a Esquerda é contra a modernização e contra a liberdade económica, favorece monopólios sinistros como o da Santa Casa, grandes grupos económicos e corporações instaladas.

    Mais. Já leram o programa económico e político da Le Pen? Muito idêntico ao do PCP. E BE...

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    Anónimo 21.01.2016 19:50

    "Mais. Já leram o programa económico e político da Le Pen? Muito idêntico ao do PCP. E BE..."
    Mas você há bocado defendeu o Salazar. Então porque critica Le Pen?
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    Filipe 21.01.2016 21:01

    Onde defendi Salazar? Ter dito que a economia era mais saudável e o país crescia? Isto não é defender ninguém. É um FACTO histórico. São números, são factos, está documentado. Se o país crescia e se desenvolvia mais que agora e mais que outros como a estagnada Inglaterra nessa época, vou mentir? Não, não minto, não sou como a Esquerda radical que anda a enganar os incautos há 40 anos.
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    João 22.01.2016 14:19

    O Salazarismo teve uma economia tão saudável, e o país crescia tanto, que o resultado das suas quatro décadas foi manter e deixar a grande maioria dos portugueses analfabeta e descalça. É um FACTO histórico. São números, são factos, está documentado. Ai Filipe, Filipe... Porque é que a direita só vê números mas não consegue interpretá-los? Porque é que a direita só vê números e nunca as pessoas?
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    Filipe 22.01.2016 14:48

    Os suecos resolveram o anafabetismo no século XIX. Esse é um problema que se resolveu em várias gerações. Na Suécia e em Inglaterra. Por cá nunca ninguém o resolveu. Foi Salazar que construiu centenas de escolas em aldeias remotas. Foi com Salazar que a quarta classe ficou efectivamente obrigatória pois começaram a punir os pais que não deixavam as crianças estudar. Como se faz ainda hoje, aliás. Se os outros demoraram duas ou três gerações, se por cá começámos 50 a 100 anos mais tarde a atacar o problema, é normal que em 1974 ainda houvesse muitos analfabetos. Foi Salazar que domou o problema do analfabetismo apesar de, e as verdades são para ser ditas, ter havido algumas pessoas nos anos 30 no Regime que não tinham vontade do resolver. Mas em boa verdade foi Salazar que o resolveu pois a Monarquia e a Primeira República não o fizeram.

    Quanto às pessoas andarem descalças. Mais uma mentira. Havia pobreza, sim havia. Mas ninguém resolve o problema da pobreza de um dia para o outro. Portugal tinha 50% do PIB per capita da Europa quando Salazar chegou ao poder. Nos anos 30 da grande crise Portugal cresceu. Entre 1950 e 1974 fomos um dos países da Europa com maior convergência. Crescíamos mais de 4% ao ano. Sem dívida. Repito, sem dívida. Havia pobreza PORQUE nós começámos a crescer a sério tarde. Nunca nos industrializámos. Isso não tem nada a ver com Salazar. Em 200 anos só crescemos a sério entre 1930 e 1974. Só não tivemos dívida externa assinalável nesse período. Foi indubitavelmente o período de maior sucesso económico da nossa História recente. Os dados de crescimento do PIB e do endividamento externo não mudam ao sabor das nossas palas ideológicas. E estão aí para quem os quiser procurar. Mas há quem prefira a propaganda comunista de um Prof. Rosas e afins.
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    João 23.01.2016 14:53

    Só engole este manifesto salazarista quem não conhece um pouco da história da Europa pós-Segunda Guerra Mundial. Quem não conhece a diferença entre economia e finanças. Ou um pouco do Portugal miserável do Estado Novo, sobretudo depois dessa guerra. Com uma economia que era tão boa, tão boa, que em 40 anos não conseguiu que Portugal fosse além do terceiro mundo. Só engole quem não sabe interpretar números nem contextualizar economia no seu tempo. Quem não percebe que Portugal já tinha um atraso de décadas antes de Salazar, mas que o Estado Novo agravou-o e perpetuou-o.
    Quanto a grande parte da população portuguesa andar descalça, parece então que o Filipe acha que as fotografias desse tempo e os arquivos foram manipulados...
    E não, em 200 anos não crescemos a sério entre 1930 e 1974. Foi mais entre 1975 e 2015. Pelo menos agora a maioria dos portugueses já tem frigorífico, carro, sapatos, capacidade para ler legendas na televisão, tem televisão e liberdade de expressão para dizer disparates como o Filipe acabou de fazer.
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    Filipe 23.01.2016 15:31

    «E não, em 200 anos não crescemos a sério entre 1930 e 1974. Foi mais entre 1975 e 2015.»

    Crescemos. Com endividamento e fundos comunitários. Não foi um crescimento saudável. Foi um modelo desastroso.

    No Estado Novo pelo contrário crescemos de forma sustentada. O Estado Novo cometeu apenas três erros. Embirrou com o Ultramar e não viu que a independência de Angola, Moçambique ou da Guiné eram inevitáveis. Não aboliu a censura depois da Segunda Guerra. E deu demasiado espaço a alas mais beatas da sociedade. De resto o Estado Novo foi genericamente uma Regime claramente superior à Terceira República que presentemente temos.
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    Anónimo 23.01.2016 16:46

    Se gosta assim tanto do Salazar, tem bom remédio...
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    Filipe 23.01.2016 18:23

    Não gosto nem desgosto. Apenas tento ver as coisas de forma fria, imparcial e sem palas ideológicas impingidas nos bancos da escola, na comunicação social ou por cartilhas e partidos políticos.
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