Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Morreu o criador da bandeira do arco-íris

Gilbert Baker bandeira LGBT.jpg

Gilbert Baker, o nome poderá não dizer muito à maioria dos leitores, mas a sua obra é incontornável. Em 1978, Baker costurou a primeira bandeira colorida e que se tornou o símbolo da comunidade LGBTI em todo o mundo. Baker faleceu aos 65 anos de idade na madrugada da última quinta-feira, noticiam os media norte-americanos. 

O activista e artista residente em São Francisco (EUA) começou a fazer bandeiras na década de 70 a pedido de Harvey Milk para reivindicar os direitos das pessoas LGBT bem como para protestar contra a guerra.

Inicialmente a bandeira do arco-íris consagrava oito cores e foi criada em 1978 para o primeiro dia da liberdade gay da cidade norte-americana, dia precursor daquilo que são hoje as marchas do orgulho LGBTI.

A bandeira original de Baker tinha oito cores, cada uma representando um aspecto diferente da humanidade:

Rosa - sexualidade

Vermelho -vida

Laranja - cura

Amarelo - luz do sol

Verde - natureza

Turquesa - arte

Índigo - harmonia

Violeta - espírito humano

Depois esta versão passou por várias revisões, retiraram-se e adicionaram-se cores devido a tecidos mais ou menos disponíveis no mercado. Desde de 2008 a versão mais comum e representativa da comunidade LGBTI é composta por seis faixas horizontais e dispostas nesta ordem: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta, como se de um arco-íris se tratasse. 

Na altura Baker quis transmitir a ideia de diversidade e inclusão, usando "algo da natureza para representar que a nossa sexualidade é um direito humano". 

Em 2015, o Museu de Arte Moderna de Nova York adquiriu a bandeira original para a sua colecção de design, considerando-a um "marco de design poderoso". 

"Decidi que deveríamos ter uma bandeira, que uma bandeira nos servisse de símbolo, que somos um povo, uma tribo, se quisermos", disse Baker numa entrevista. "E as bandeiras são sobre a proclamação de poder, por isso é muito apropriado."

Esta sexta-feira à noite decorreu uma vigília em memória de Gilbert Baker na cidade de São Francisco. 

 

 

1 comentário

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.

Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.