Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Presidente dos Psicólogos Católicos: “Ter um filho homossexual é como ter um filho toxicodependente, não vou dizer que é bom” (actualizada)

Maria José Vilaça.jpg

A edição de Novembro da revista “Família Cristã” faz do género tema de capa e aborda uma lei aprovada em Espanha que introduziu esta temática nos currículos escolares da capital espanhola.

Família Cristã novembro 2016.jpg

Na reportagem “Rapaz ou rapariga: uma escolha?” foram ouvidos vários especialistas: Diogo Costa Gonçalves (professor auxiliar da Faculdade de Direito de Lisboa), Manuel Martínez-Sellés (médico cardiologista espanhol), Arantzazu Perez Grande (professora primária e católica) e Maria José Vilaça (presidente da Associação dos Psicólogos Católicos).

Todos os auscultados pela publicação portuguesa se pronunciam sobre a lei que a Comunidade de Madrid aprovou recentemente contra a LBGTfobia e que “obriga a integrar a realidade homossexual, bissexual, transexual, transgénero e intersexual nos conteúdos escolares transversais de todas as escolas madrilenas, públicas e privadas”.

 

 

 

 

 

 

 

Diogo Costa Gonçalves.jpgDiogo Costa Gonçalves considera que, no nosso país, o primeiro passo na implementação da ideologia de género ocorreu quando se alterou a terminologia da lei do divórcio de “poder paternal” para “poder parental”. Para o professor universitário, esta alteração foi uma “manipulação de linguagem” que visou “desconstruir socialmente a figura do pai e da mãe”. Pai de sete filhos, Costa Gonçalves considera que “os programas de educação sexual são em bom rigor de ideologia de género em todos os graus de ensino. Promove-se a confusão da identidade sexual. Isto é, tenho de descobrir se sou mesmo heterossexual ou não e diz-se que a família é uma construção cultural tão válida como qualquer outra relação.” E continua: “Nenhum dos nossos pais se sentou connosco a explicar porque é que o casamento é entre um homem e uma mulher. Era dado mais do que adquirido. Neste momento, vou ter de fazer isso com os meus filhos.”

 

O médico cirurgião Manuel Martínez-Sellés vê a aprovação da lei LGBT “com enorme preocupação”. O investigador afirma que “a ideologia de género está em total contradição com o conhecimento da ciência sobre a biologia e a realidade física. Infelizmente, esta ideologia já está a transformar escolas em fábricas de crianças sem sexo” defende.

A professora primária, que professa a fé católica, Arantzazu Perez Grande refere que não se pode recusar a aplicar a lei porque “podemos ser vítimas de sanções económicas ou até, no meu caso, perder o emprego, porque sou funcionária pública”. Mãe de três crianças a situação preocupa-a porque quer dar aos filhos a educação e as crenças que tem: “Não quero que o Estado lhes diga o que têm de pensar ou no que têm de acreditar”.

Maria José Vilaça.jpgJá Maria Vilaça, responsável da Associação Psicólogos Católicos e presença habitual no programa televisivo Ecclesia, faz questão de frisar que para aceitar o filho não é preciso aceitar a homossexualidade. ”Eu aceito o meu filho, amo-o se calhar até mais, porque sei que ele vive de uma forma que eu sei que não é natural e que o faz sofrer.” É como ter um filho toxicodependente, não vou dizer que é bom.”

”Eu aceito o meu filho, amo-o se calhar até mais, porque sei que ele vive de uma forma que eu sei que não é natural e que o faz sofrer.” É como ter um filho toxicodependente, não vou dizer que é bom.”

Vilaça acompanha famílias e pais e fala da realidade que assiste nas escolas portuguesas: “Hoje, nas escolas, falo com miúdos de 16 ou 17 anos que não tiveram uma namorada e a primeira ideia que têm é: “Será que eu sou homossexual ou bissexual?” Já não lhes passa pela cabeça serem heterossexuais”.

Em 2014, a psicóloga já tinha entrado em contradição com a Ordem dos Psicólogos de Portugal por questionar a “legitimidade” dos “pares homossexuais” na co-adopção de crianças: “Como é que a sociedade vai encarar isto?".

Recorde-se que foi graças ao apoio a este grupo de psicólogos católicos que foi realizada a conferência que, no ano passado, trouxe o polémico psicoterapeuta norte-americano Richard Cohen a Portugal. Este psicoterapeuta garantia que era possível deixar de ser homossexual

 

A versão portuguesa da revista “Família Cristã” foi fundada há 62 anos e tem uma tiragem de 20 mil exemplares mensais. A revista é propriedade da Paulus Editora, pertença do Instituto Missionário Pia Sociedade de São Paulo em Portugal, uma congregação  missionária  presente em todo o mundo e fundada pelo beato padre Tiago Alberione. O italiano fundou a revista em Itália, em 1931, seguindo os preceitos de Jesus Cristo afirmando que nenhum tema deveria ser tabu para aquela publicação: “Devemos falar de tudo de uma forma cristã”.

 

Actualização: A Ordem dos Psicólogos já reagiu. Maria José Vilaça explica o sentido das suas palavras. 

3 comentários

  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 12.11.2016 23:49

    Não sei o que é pior. Se beat@s da religião se beat@s do activismo LGBT.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 05.02.2017 02:49

    Olha a homofobia fresquinha.
  • Comentar:

    Mais

    Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

    Este blog tem comentários moderados.

    Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.